Como elaborar uma página de produto de alta conversão
Uma venda no seu e-commerce sempre acabará sendo altamente influenciada por uma boa página de produto. Isso vai além do bom uso do Video Commerce disponibilizado pela Widde. Por isso, nós decidimos trazer para você, lojista, 7 elementos importantes para a elaboração de uma página de produtos de alta conversão. Também, separamos algumas dicas para que você aproveite ao máximo o recurso do vídeo em sua loja.
Todas as vendas de um site obrigatoriamente vão passar pela página de produto, pois é onde está o botão "comprar”. Sendo assim, é importantíssimo para seu e-commerce que você traga os recursos corretos para que seu cliente tenha toda a confiança possível para a conversão da venda. Portanto, construí-la de maneira caprichada é o que vai garantir o sucesso da sua marca.
Por que preciso elaborar uma página de produto de alta conversão?
De maneira direta: performance! Muito se cobra dos gestores das empresas o desempenho nas vendas. É muito importante o que se coloca dentro da página, toda venda que acontece dentro do seu e-commerce, obrigatoriamente vai passar por ela.
Existe um passo importante a se dar antes mesmo de começar a pensar na elaboração da página: o próprio site. Ele é o pilar essencial para que seu negócio comece a dar certo.
O site é um ecossistema. E, como todo ecossistema, cada coisa tem sua função. Você precisa desenvolver uma boa Home, mais conhecida como Home Page, para de alguma forma atrair o seu cliente para o produto. Mesmo que o consumidor acabe não lendo nada e indo direto para o que ele quer ou precisa, é importante ter tudo que ele possa necessitar logo no início.
Todos os elementos da Home precisam levar para a página do produto.
Como essa página precisa estar montada para que o cliente se sinta confiante e com mais vontade ainda de adquirir o que você vende? Vamos descobrir!
Os sete pilares da elaboração de uma página de produto de alta conversão
1º pilar - Nomenclatura do produto
O primeiro ponto importante na construção da página é a nomenclatura de um produto. Antes mesmo de o site carregar por completo, o cliente tende a ir direto buscar pelo nome daquilo que quer comprar. Nesse momento, é interessante evitar erros simples que podem prejudicar sua venda.
Por exemplo, em um e-commerce de moda masculina, pode ser colocado um nome como: “camisa preta”. Mas, fica algo genérico, que não agrega nenhum valor ao item e prejudica parte do SEO do site. Outro exemplo de nomenclatura que pode dificultar sua venda: no caso de uma loja on-line de semijoias femininas, colocar um título com apenas “brinco ear cuff” é uma descrição vaga do produto. Diferentemente de quando se coloca: “brinco ear cuff de zircônio banhado a ouro”, já que no próprio nome, é possível haver uma transferência de valor. Uma vez que você esmiuçou as características e mostrou o diferencial.
Do ponto de vista do SEO, a nomenclatura que colocamos dentro da página de produto geralmente é aquela que vai para dentro da URL do site. Por isso, se colocamos apenas algo genérico, acaba ficando difícil de sua loja se destacar na busca do cliente por um produto específico. Isto é, se o consumidor pesquisa: “Brinco ear cuff é o melhor brinco”, “Brinco ear cuff é indicado a usar a noite”, pode existir uma grande oferta por tal tipo de produto e a sua página pode acabar sendo apenas mais uma dentre as milhões que ele vai achar.
Agora, quando se coloca todos os detalhes mais importantes e essenciais logo no nome do produto, a pesquisa vai entregar aquilo que a pessoa está buscando da maneira mais específica, principalmente se ela digitar detalhes que estão descritos ali. Assim, dentro da nomenclatura, é interessante colocar pelo menos o que é o produto, o modelo e as características principais.
2º pilar - Imagens
Após garantir que aquilo era o que ela procurava, o consumidor vai se deparar com as imagens. Através delas continuamos construindo o interesse de ficar mais tempo na página. Observe a seguinte paralela: quando estamos em uma loja física, utilizamos todos os nossos sentidos. Encostamos nas peças, sentimos o aroma, falamos com a atendente, escutamos ela, experimentamos ou tocamos o que queremos comprar. Mas, em uma experiência de loja on-line, usamos apenas o recurso da visão. Compramos algo exatamente por conta do que estamos vendo.
Por exemplo: a Platô, cliente da Widde, faz fotos com montagens indicando todas as características dos produtos através de flechas saindo pela peça, detalhando tudo aquilo que o consumidor precisa saber antes de comprar, como: tricot modal, gola alta e blusa cacharrel.
Isso é uma forma de reforçar o que está sendo comprado com maneiras diferentes de usar a imagem, para fugir um pouco do padrão e agregar valor.
3º pilar - Variação de produtos
Seja de cor, tamanho, ou o que for, quando o cliente for procurar pela variação, é importante que as imagens apresentadas também mudem. Se você vende uma camisa com diferentes tonalidades, como vermelho, verde ou azul, o consumidor ao clicar para ver outra cor, é de extrema importância que a foto mostrada seja correspondente ao tom do objeto que ele quer ver.
Além disso, é interessante ter tudo na mesma página. Algumas lojas preferem colocar as variações de produto em páginas separadas, com as cores não vinculadas em um mesmo lugar. Dessa forma, isso pode ser uma objeção para seu cliente e provocar a saída dele do site, pensando que não possui variação daquele item.
Tenha todos os tamanhos, a grade completa. Se uma camisa tem várias cores, mas a vermelha não tem o tamanho M, pode ser um problema. Por deixar de vender para alguém que não queria aquela medida em outra tonalidade.
Construir uma boa página é essencial, mas estar com a grade furada pode prejudicar as suas vendas. Portanto, o produto que não está mais disponível precisa ficar em uma categoria inferior, colocando os que estão com grade completa em maior evidência. Essa estratégia é a técnica de organização de vitrine, usada para driblar essas questões
4º pilar - Provador virtual
O provador virtual ainda é negligenciado por algumas lojas, mesmo que existam soluções bacanas para isso atualmente. Geralmente em e-commerces de moda, pode haver divergência de tamanho de um para outro. Por exemplo, o que veste M em certa loja, pode ser vendido como P ou G em outras. Ou seja, não há um padrão de tamanhos entre todos os lojistas. Ainda que seja colocada uma tabela de medidas, deixar somente as medidas faz com que possa gerar dúvidas e criar objeções nos clientes que estão comprando e não sabem todas suas medidas exatas, levando possivelmente ao abandono da página. O que ajuda muito na escolha do tamanho da peça são os vídeos, que além de disponibilizar as medidas da modelo que aparece, pode ser utilizado para ter mais de uma pessoa nas gravações, apresentando em diferentes corpos e ajudando o consumidor a entender com qual se identifica mais. Outra forma de auxiliar nessa definição é ensinar através dos vídeos como tirar as próprias medidas corretamente, gerando ainda mais segurança para a compra.
Lembre-se: é importantíssimo você trazer descrições de quem aparece nas fotos e vídeos, como altura, tamanho dos itens usados e peso.
Não saber se uma roupa vai servir ou não é um dos grandes motivos por trás dos abandonos de carrinhos e de páginas no e-commerce. Além disso, facilitar a escolha do comprador ajuda a evitar os problemas e dores de cabeça causados pelas trocas ou devoluções.
5º pilar - Descrição completa
Puxando o gancho sobre detalhar as medidas de modelos, vamos ressaltar o quão importante é a construção de uma descrição completa. Nela, coloque diversos atributos que falem os diferenciais, listando os motivos para comprar em sua loja e aspectos técnicos. Com isso, você pode conseguir convencer com as suas palavras que o produto é de fato para aquele consumidor.
Na descrição do “brinco ear cuff banhado a ouro nickel free”, que usamos de exemplo, você pode informar quantas camadas a peça teve de banho, se combina com determinado tipo de look, como cuidar do produto, se vai desbotar ou escurecer. Nesse momento, você precisa colocar tudo que possa quebrar uma objeção do seu cliente na hora da compra.
Qualquer dúvida que a pessoa tiver, pode se tornar um motivo para deixar seu site para trás. Ou seja, não falar dos benefícios e dos cuidados necessários, pode ocasionar que uma possível venda acabe abandonando a página. Inúmeros consumidores entram e saem diariamente dos e-commerces, dessa forma uma descrição completa mantém os clientes interessados na peça, entregando as informações que ele gostaria de saber.
6º pilar - Depoimentos
Confiança. A base para as vendas em sua loja é a credibilidade que você consegue transmitir para os clientes. Com os depoimentos, é possível agregar muito valor. Sabe porque compramos em empresas como Amazon ou Mercado Livre? Claro, também é por conta da praticidade muitas vezes oferecida, como entregas de um dia para o outro, mas principalmente por conta da quantidade de avaliações que os produtos têm.
É reconfortante ver boas avaliações de outras pessoas em um produto que você deseja comprar. Naturalmente, nos dá mais confiança ver a opinião de outro consumidor. Por isso, faz diferença para o cliente entrar na sua loja e ver um feedback positivo do produto entregue, saber que chegou no prazo e que ainda foi avaliada com cinco estrelas. Esses comentários fazem com que o comprador se sinta mais confortável para continuar, porque ter depoimentos é ter provas sociais dentro da sua página.
Existem diversos formatos de provas sociais para o seu site, como: elogios sobre o produto, o atendimento da loja, como a venda aconteceu, processos fáceis e boa entrega da peça. Quanto mais exemplos nós temos dentro do e-commerce, mais é possível influenciar o aumento da taxa de conversão de vendas.
Os depoimentos geram confiança, já que não é todo mundo que entra em seu site que conhece a sua loja. Às vezes, é a primeira vez da pessoa visitando o seu e-commerce e ela quer ter certeza de que o que você está oferecendo vai chegar na casa dela. Pensando nisso, vemos muitos clientes da Widde aproveitando para usar o Video Commerce para trazer conteúdos dos próprios consumidores com os produtos, mostrando a satisfação deles com a loja.
7º pilar - Vídeos dentro da página
Por último, mas longe de ser o menos importante, estão os vídeos dentro da página das páginas de produto. Um estudo da Animoto, aponta que cerca de 93% dos consumidores falam que é importante ter um vídeo para ajudar na decisão de compra. Nessa mesma pesquisa, concluíram que 71% das pessoas assistiram uma propaganda on-line antes de adquirir um produto.
As maiores e mais utilizadas redes sociais do mundo são baseadas no vídeo, sendo elas, o YouTube e o TikTok. Atualmente, até o Instagram que começou apenas com fotos, apresenta vídeos dinâmicos para os seus usuários. Por isso, faz sentido que as empresas tragam esse formato para dentro de seus sites, para se habituarem ao que já está se tornando parte do comportamento dos consumidores globalmente.
Durante o evento Vtex Day 2024, na palestra do Neil Patel, grande nome do marketing digital mundial, foi falado que em 2024 a maior tendência são os vídeos curtos para gerar engajamento. E quando falamos disso, não diz respeito somente às redes sociais, mas em todos os canais possíveis.
Cada vez mais vemos o fenômeno da “tiktokficação”, em que os usuários estão se acostumando com os conteúdos rápidos e dificilmente ficam muito tempo pesquisando por um produto. Portanto, eles buscam materiais que vão direto ao ponto e que tragam respostas instantâneas. Ainda no evento, Patel citou dois exemplos de vídeos que podem te ajudar a vender mais.
O primeiro é o “How To”, ou seja, onde mostramos como usar alguma coisa. Como usar uma roupa, um móvel, um cosmético e entre outros. Já o segundo são as listas: “5 formas de você usar o Colar Ruby Dourado”, “4 formas de você usar a Camiseta Salva Looks”. Esses formatos prendem a atenção das pessoas, que ficam esperando para ver todas as opções. Além de serem curtos, geram valor e engajamento.
Principais pontos para a criação de vídeos para sua loja
Passamos pelos sete pilares da elaboração de uma boa página de produto, e agora vamos entender mais sobre a produção de vídeos. Por isso, separamos os pontos principais que você precisa ter em mente na hora de gravar seus conteúdos para serem utilizados na plataforma de Video Commerce da Widde.
1º - Seja direto ao ponto!
Não há a necessidade de se apresentar toda vez. Quando o comprador está dentro do seu e-commerce, ele já deu o primeiro passo para te conhecer. Dessa forma, se você vai falar sobre o produto, não precisa começar falando de você, pois seu cliente já está ali e quer tirar dúvidas. Por isso, ao começar o vídeo, vá direto ao ponto. Os primeiros segundos são os mais importantes para os consumidores continuarem a assistir.
Um ótimo exemplo de como fazer isso é como a Not-Me Shoes, que começa a gravação já mostrando todos os detalhes dos calçados de diferentes formas, segurando na mão, de perto, e depois usando nos pés.
2º - Use a emoção e a razão do cliente!
Toque nos pontos que vão fazer com que o consumidor se sinta confiante e veja uma razão plausível para comprar. Nesse ponto, você pode pegar todas as objeções dos seus potenciais compradores, que você mais recebe ou percebe que existam, e criar um conteúdo baseado em resolver elas.
No caso de lojas de joias, fale se alguma coisa faz ela escurecer e qual a melhor forma de conservar a peça. Isso porque, a pessoa já entendeu como é o produto, mas às vezes ainda tem aquela dúvida ou dificuldade que pode resultar em uma desistência ou ser a virada de chave que faltava para a compra, caso você solucione essa questão.
Outra forma de abordagem, é usar o lado emocinal: dê boas-vindas!
Isso pode parecer uma coisa simples, mas faz toda a diferença. Não precisa ser necessariamente na página de produto, pode ser na própria Home da loja. Temos clientes que na, página inicial, antes de começarem a falar de produtos, recebem o cliente com vídeos de boas-vindas, falando o que a pessoa pode encontrar na loja, promoções daquele período ou quais brindes que são possíveis receber ao comprar.
3º - Seja fácil de entender!
Não precisa abusar do “tecniquês”. Por mais que você tenha um produto que seja inovador, fale de uma forma que todos possam compreender. Uma maneira de fazer isso é trazendo uma explicação visual. Por exemplo: se você vende maquiagem e quer mostrar um novo blush, não só fale que um certo tom é rosado, como também ensine como ele pode ser aplicado e demonstre como ele realmente fica no rosto, em diferentes peles. Quanto mais visual possível, melhor.
4º - Fale o óbvio!
A Giulia Domna, uma cliente da Widde, tem vídeos explicando o que as pessoas podem encontrar nas páginas de categorias. Pode parecer óbvio demais, mas alguns clientes podem ficar perdidos ou desistir de procurar um produto caso não saibam se realmente tem no e-commerce. Dessa forma, eles explicam, por exemplo, quais tipos de tênis você pode achar na categoria “tênis”, além de indicarem em quais páginas de produto estão alguns itens mencionados.
Para fazer um bom planejamento de distribuição de vídeos dentro do site de sua loja, pense assim:
- Na home, um vídeo mais acolhedor, desejando boas-vindas, se apresentando, contando sua história em poucos segundos, informações gerais da empresa e dos produtos;
- Dentro da página de categorias, falar quais produtos elas abrangem e direcionar o cliente para páginas de produto;
- Na página de produto, tenha conteúdos direcionados para vendas e solução de dúvidas. Não se esqueça, vá direto ao ponto e quebre objeções.
Explore formas de guiar o seu cliente, para facilitar a experiência de compra. Nesse sentido, você pode fazer indicações dentro dos vídeos para que o usuário vá para um produto, com apenas um clique.
Como eu consigo medir o sucesso do conteúdo?
Não é atrativo nem eficaz colocar um vídeo embedado direto do YouTube no seu e-commerce, sem que consiga olhar para as informações e resultados, para entender o que você precisa fazer para melhorar cada vez mais.
Na plataforma da Widde, quando você coloca o seu conteúdo, é possível analisar, por meio de um dashboard, a taxa de conversão de vendas quando as pessoas assistem aos vídeos, (geralmente é de 4 a 7 vezes maior), e a taxa de retenção no site (normalmente 5 vezes maior). Outro dado importante, é o Return Users, que são as pessoas que assistem aos vídeos e tendem a voltar mais vezes para sua loja.
Por fim, um dos dados mais utilizadas por nossos clientes são os comentários recebidos nos vídeos. Eles são extremamente relevantes para que os lojistas entendam se os tipos de conteúdos feitos estão sanando todas as dúvidas e resolvendo todas as objeções dos compradores.
O seu material pode não estar respondendo todas as questões que os seus consumidores precisam para comprar. Assim, revisitar sempre a página de comentários da sua loja pode te ajudar a entender melhor como os vídeos estão performando. Como a Yeesco, que ao olhar os comentários, notou que muitas clientes estavam pedindo por modelos plus-size. A partir disso, começaram a mostrar as peças em corpos diferentes em seus vídeos, o que resultou em um aumento de vendas nos tamanhos G e GG.
Se você possui alguma dúvida sobre o que falar em seus vídeos, seja gravado por você mesmo ou por influenciadores, temos um artigo neste blog com algumas dicas essenciais de como produzir conteúdos que vendem mais.
Para você que tem um e-commerce, precisa melhorar seu diferencial competitivo na loja online e aumentar suas vendas, comece gratuitamente com o Video Commerce na sua loja clicando aqui.