2025 foi o ano em que o Video Commerce deixou de ser tendência e passou a ser mandatório. Ao longo de diferentes operações, segmentos e volumes de tráfego, ficou evidente que o vídeo não é apenas um formato mais atrativo, mas ele é uma resposta direta à forma como as pessoas consomem conteúdo e tomam decisões hoje.

Mais do que grandes mudanças estratégicas, o foco na experiência do cliente mostrou maior impacto em conversão, engajamento e eficiência operacional. Soluções em vídeo, alinhadas ao comportamento do consumidor, se transformaram em grandes diferenciais competitivos.

A partir do que observamos em 2025, estas são as cinco principais lições que o Video Commerce nos deixou e que apontam diretamente para as tendências de consumo de conteúdo em 2026.

1. O consumidor quer contexto, não excesso de informação

Outra lição evidente foi que mais conteúdo não significa melhor conteúdo. Vídeos longos, genéricos ou sem foco performam pior do que vídeos curtos, que geralmente são mais objetivos e contextualizados.

Esse comportamento não está ligado ao desinteresse, mas à mudança no consumo de conteúdo. A lógica dos vídeos curtos nas redes sociais acostumou o usuário a consumir informação de forma direta, resolvendo uma dúvida por vez. O consumidor quer contexto rápido para decidir e só se aprofunda quando percebe valor.

Soluções como os Destaques de Produto funcionam porque respeita esse hábito. Cada vídeo responde a uma pergunta específica no momento certo da jornada, facilitando o entendimento e permitindo que o usuário avance conforme sua intenção. Assim, o vídeo deixa de ser apenas narrativa e passa a atuar como apoio prático à decisão, impactando diretamente engajamento e conversão.

Essa lógica antecipa uma tendência forte para 2026: consumo de conteúdo fragmentado, intencional e orientado à decisão.

2. O Explorar venceu a busca tradicional

Uma das maiores mudanças observadas foi o comportamento de navegação. Em vez de buscar produtos, os consumidores passaram a descobrir produtos navegando por vídeos, como fazem nas redes sociais.

Integrações como o Explorar e suas prévias na Home fortalecem as taxas de engajamento e tempo de permanência, porque se adaptam o padrão de consumo já consolidado fora do e-commerce: o modelo de compra do TikTok.

Isso reforça uma tendência irreversível: em 2026, a compra por descoberta, impulsionada por conteúdo e recomendações, tende a superar jornadas baseadas apenas em menu e busca tradicional.

3. Comprar sem sair do conteúdo é o novo padrão

Talvez a lição mais importante de 2025: cada clique extra reduz a chance de conversão.

O Carrinho integrado ao vídeo, links diretos para produtos exibidos e soluções de “compre junto” provaram que quanto mais fluida a jornada, maior o ticket médio e menor a taxa de abandono.

O consumidor não quer alternar telas, abas ou fluxos. Ele quer decidir e comprar no mesmo ambiente onde se encantou com o produto.

Em 2026, a expectativa será clara: conteúdo e checkout precisam coexistir na mesma experiência.

4. Creators como estratégia contínua, não como ação isolada

Em 2025, aprendemos que creators geram mais impacto quando deixam de ser mídia pontual e passam a fazer parte da experiência de compra. Dados da Kantar mostram que o investimento em criadores seguirá crescendo em 2026, mas com uma exigência clara: conexão real com a marca e impacto mensurável.

É nesse cenário que os micro influenciadores se destacam. Com mais proximidade e confiança, eles ajudam a resolver dúvidas e influenciam a decisão no momento certo — especialmente quando seu conteúdo continua vivo dentro do e-commerce.

Ao permitir nomear Carrosséis e Destaques na Home, nas páginas de produto e de categoria, o Video Commerce viabiliza essa continuidade. A loja pode organizar uma experiência estratégica, como:

• Escolhas da [Creator];
• Looks aprovados por quem usa;
• Reviews reais da comunidade;
• Indicações de creators para esta coleção.

Assim, o conteúdo de influenciadores deixa de disputar atenção nas redes e passa a orientar a navegação e a decisão de compra dentro do site, com contexto, intenção e fluidez.

O aprendizado é claro para 2026: o valor do creator não está apenas no seu alcance, mas também na forma como seu conteúdo é integrado à jornada do consumidor.

5. Video Commerce como experiência de pausa no digital

Em um cenário de consumo acelerado, a WGSN aponta uma tendência clara para os próximos anos: a economia de aura, em que marcas se destacam não apenas pelo que vendem, mas por como fazem o consumidor se sentir. Lojas que criam sensações positivas constroem memória, vínculo e fidelidade de longo prazo.

Diferente de páginas frias e transacionais, vídeos bem contextualizados transformam o e-commerce em um espaço mais humano, acolhedor e próximo da experiência física. A curadoria de conteúdos, o ritmo dos vídeos, a narrativa e até como eles são organizados em Carrosséis, Destaques e no Explorar comunicam cuidado e intenção, exatamente como a iluminação, o atendimento e a disposição de uma loja física.

O aprendizado é direto: em 2026, não bastará converter rápido; será preciso criar experiências digitais que desacelerem, envolvam e gerem lembrança.

O que 2025 deixou claro sobre o e-commerce de 2026

As lições do Video Commerce em 2025 mostram que o futuro do e-commerce não será definido por uma única grande inovação, mas pela soma de experiências bem resolvidas ao longo da jornada. Contexto, fluidez, descoberta, influência e sensação deixaram de ser diferenciais isolados e passaram a formar o novo padrão de consumo digital.

Em 2026, marcas que insistirem em experiências frias, baseadas apenas em busca, imagens estáticas e fluxos longos de compra tendem a perder relevância. Já aquelas que entendem o vídeo como linguagem da experiência e não apenas como mídia conseguem se aproximar do consumidor, criar vínculo e converter com mais eficiência.

O Video Commerce se consolida, assim, como a infraestrutura que conecta conteúdo, comportamento e conversão em um único ambiente. Não se trata apenas de vender mais, mas de construir jornadas que façam sentido para quem compra.

É exatamente nesse ponto que a Widde atua: ajudando marcas a transformar vídeos em experiências vivas dentro do e-commerce e a se preparar, hoje, para o padrão de consumo que já define o amanhã.

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